Uma pesquisa recente feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), analisou as chances de uma mulher ficar desempregada depois de engravidar. Foram estudadas 247 mil mulheres entre as idades de 25 e 35 anos, para chegar aos dados finais da pesquisa. Os resultados mostram que entre os dois e três meses após o parto, não existe a chance de desemprego, mas as chances de isso acontecer aumentam depois desse período. No quarto mês, a chance vai para 5% e cresce para mais de 10% no mês posterior. Os índices só voltam a se normalizar depois de um ano. Depois disso, quase metade das mulheres só consegue permanecer no emprego por até 3 anos.
O direito à licença-maternidade surgiu em 1943, junto com a Consolidação das Leis do Trabalho. De acordo com o site Correio Feminino, a licença, quando foi criada, deveria ser paga pela trabalhadora e só permitia 84 dias de afastamento. Atualmente, pé possível ter 120 dias de licença remunerada além da segurança de não serem dispensadas e só é permitido demitir uma mulher que acabou de ter filho 5 meses depois do parto, o que leva insegurança a muitas mulheres.
Bahia Notícias