O inquérito foi aberto em abril, após as acusações feitas por Sergio Moro ao pedir demissão do cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública.
Até o momento, uma série de depoimentos foi tomada e também tornado público um vídeo, por determinação de Celso de Mello, de uma reunião ministerial do dia 22 de abril, em que o ex-juiz da Lava Jato disse ter sido ameaçado por Bolsonaro de demissão diante da pressão por troca na PF. O presidente nega as acusações e alegou, na época, que se referia à sua segurança pessoal.
A reportagem busca contato com a Presidência da República. O espaço está aberto para manifestação.
O inquérito que apura suposta interferência de Bolsonaro na PF já foi prorrogado duas vezes. Em 1º de julho, o ministro Celso de Mello autorizou a prorrogação da investigação. No dia 8 do mês anterior, o decano também ampliou o prazo das apurações.
Uma das diligências que a PF pretende realizar é o depoimento de Bolsonaro. O procurador-geral da República, Augusto Aras, havia dado aval para que o presidente prestasse suas declarações sobre a investigação.
R7