O ministro da Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, admitiu nesta sexta-feira (18) que o governo não descarta um confinamento total para conter o avanço do coronavírus, mas ressaltou que este seria o “último recurso”.
“Não quero que isso aconteça”, e para evitar é importante que “as pessoas se unam e reconheçam que estamos diante de um sério desafio”, afirmou à rede de TV BBC.
À SKY News, o ministro acrescentou ainda que “o número de pessoas hospitalizadas se duplica a cada oito dias, mais ou menos”.
Dados oficiais divulgados quinta-feira indicam que 3.395 novos casos de COVID-19 foram registrados em 24 horas, com 381.614 positivos confirmados até o momento, e um total de 41.705 mortes, após somar 21 entre quarta e quinta-feira.
Por enquanto, o governo aposta em confinamentos localizados, como o que está em vigor no nordeste da Inglaterra. Se não houver sucesso, o lockdown seria uma alternativa.
O primeiro-ministro, Boris Johnson, afirmou na quarta-feira (16) que um novo fechamento total seria desastroso para a economia britânica.
R7