Aumento de produtividade e engajamento, melhora na qualidade das interações de trabalho, treinamentos e comunicação eficazes são alguns destaques positivos da experiência dos profissionais que experimentaram pela primeira vez o trabalho a distância ou home office. A possibilidade de estar mais perto da família, a economia de horas no trânsito e a segurança são outros fatores que agregaram valor ao novo hábito de trabalhar. Porém, de norte a sul do Brasil, empresas vêm retomando suas rotinas de trabalho presenciais – se o home office veio para ficar, a resposta será conhecida ainda nos próximos meses.
“Considerando suas vantagens, pode-se dizer que o mercado ganhou mais um modelo de trabalho”, afirma a professora do curso de Gestão de Pessoas da Estácio Bahia, Naiara Jesus. Para ela, trabalhar em casa, apesar de ser uma realidade hoje, “ainda carece de ajuste de cultura de ambos os lados – empregado e empregador”. Naiara lista alguns dos desafios que o home office enfrentará nos próximos meses até que a pauta se acomode em um patamar em que haverá atividades passíveis de serem desenvolvidas remotamente e aquelas que realmente necessitam do indivíduo presencialmente.
“Um dos desafios é o ajuste na cultura organizacional que passará a ter como forte pilar a confiança, especialmente no que tange ao comprometimento com os resultados, ao cumprimento das horas contratadas, à inovação nas soluções, à colaboração e engajamento. Como qualquer cultura, não se muda rapidamente, mas a médio e longo prazos, pois certamente trará grandes feitos ao objetivo organizacional. Um outro desafio, que exige esforços conjuntos empregado-empregador, diz respeito à qualidade de vida do maior patrimônio das organizações, que são as pessoas. Desenvolver ações a distância que estimulem do colaborador cuidados com a alimentação, ergonomia, exercícios laborais, bem como ações que o façam se sentir importantes para a organização de mensagens virtuais à souvenirs entregues em sua residência, auxiliam a manter um clima de agradável a muito satisfatório mesmo em tempos de isolamento social. Sem contar que favorece à motivação do colaborador e como consequência melhores resultados para a organização.”
Para a professora Naiara Jesus, o terceiro desafio do home office vem do próprio colaborador em “se permitir desenvolver novas competências, como agilidade, flexibilidade e adaptabilidade, por exemplo. Afinal, após quase seis meses de pandemia, os colaboradores que experimentaram o trabalho remoto reconhecem as dores, mas também as benesses em compartilhar mais tempo com a família, economizar com alimentação e até se alimentar com mais qualidade, evitar o estresse do trânsito durante o deslocamento e, de repente, aproveitar esse tempo para se dedicar àquela atividade física sempre adiada.”
Esse tripé legislação, cultura organizacional e maturidade do profissional é que vai dar o tom da evolução do trabalho a distância no pós-pandemia.
Empresas brasileiras de diferentes segmentos preparam a retomada. A operadora TIM, por exemplo, que tem 7,5 mil colaboradores no país em trabalho remoto vem se preparando para essa nova realidade com previsão de retorno das atividades presenciais de forma voluntária e gradativa.
Entre as muitas medidas tomadas, a empresa quis saber a fundo o que seu público interno achava sobre essa nova forma de trabalhar e ouviu 5 mil colaboradores em todo o País. O levantamento mostra que 98% dos funcionários querem atuar de casa pelo menos uma vez por semana mesmo em um cenário de normalidade e 90% adotariam a modalidade duas vezes por semana ou mais.
“Já tínhamos dentro da TIM uma rotina flexível e digital, e isso nos permitiu implementar rapidamente o home office em todo o Brasil desde o início da pandemia – com grande engajamento e espírito de coletividade, mesmo em um cenário desconhecido para todos. Nesse momento, nosso trabalho é seguir dando o suporte necessário para que os colaboradores que optaram em permanecer trabalhando de casa possam conciliar as atividades remotas com a rotina das famílias no isolamento social”, afirma Renata Pimentel, gerente de RH da TIM no Nordeste e Centro-Norte
A TIM também avaliou como está a entrega dos resultados. O estudo revela uma melhora significativa na execução das atividades, fluxo de trabalho e planejamento das tarefas. Mesmo com o distanciamento social, as interações com a equipe direta são consideradas boas ou ótimas por 78%, assim como a disponibilidade da liderança imediata (90%). Qualidade de vida é destaque com o fim das horas perdidas em engarrafamentos, economia, mais segurança, proximidade com a família e possibilidade de inserir outras atividades na rotina.
A visão dos líderes também é positiva: 96% dos gerentes e diretores afirmam que o engajamento de suas equipes se manteve, melhorou ou melhorou muito. Segundo a empresa, todos esses indicadores elevados refletem nas entregas: 72% dos colaboradores se sentem tão ou mais produtivos quanto antes.
“A visão dos gestores também é muito positiva nesse sentido. A maioria deles (96% dos gerentes e diretores) afirmam que o engajamento de suas equipes se manteve, melhorou ou melhorou muito. E esses indicadores elevados também se refletem nas entregas: 72% dos colaboradores se sentem tão ou mais produtivos quanto antes”, avalia a gerente de RH, Renata Pimentel.
Sobre a TIM
“Evoluir juntos com coragem, transformando tecnologia em liberdade” é o propósito da TIM, que atua em todo o Brasil com serviços de telecomunicações, focada nos pilares de inovação, experiência do cliente e agilidade. A empresa é reconhecida por liderar movimentos importantes do mercado desde o início de suas operações no país e está à frente da transformação digital da sociedade em linha com a assinatura da marca: “Imagine as possibilidades”. E desde 2015 é líder em cobertura 4G no Brasil – conectando, inclusive, o campo para viabilizar a inovação no agronegócio – e, já pronta para um futuro ainda mais digital, ativará comercialmente a tecnologia 5G em três cidades até setembro.
A TIM valoriza a diversidade e promove uma cultura sempre mais inclusiva com um ambiente de trabalho pautado no respeito. A companhia é a única do setor de telecomunicações a integrar o Novo Mercado da B3, reconhecido como nível máximo de governança corporativa, além de estar há 12 anos seguidos no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), sendo operadora por mais períodos consecutivos nessa carteira. Também é a primeira empresa de telefonia reconhecida pela Controladoria-Geral da União (CGU) com o selo Pró-ética, iniciativa que existe com o objetivo de promover um ambiente corporativo mais íntegro, ético e transparente.Para mais