A prefeitura de Salvador registrou cerca de 40 mil denúncias de poluição sonora em 2017. Dados da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) apontam que o bairro da Boca do Rio é o que mais registra ocorrências na cidade. No período de 1º de janeiro a 20 de novembro de 2017, os agentes da Operação Silere realizaram 277 ações em diversos bairros da capital. Um balanço divulgado pela Semop indica ainda que 728 equipamentos sonoros foram apreendidos neste ano. De acordo com o órgão, nesta época de final de ano a fiscalização sonora será reforçada, pois o comércio informal e formal acabam adotando a estratégias de fazer anúncios e propagandas através de megafones e caixas de som, a fim de atrair clientes, porém a prática é proibida pela Lei do Silêncio 5354/1998. De acordo com a Semop, os proprietários de equipamentos de som que queiram utilizá-los em eventos tradicionais tais como Carnaval, festas juninas, festas de largo, eventos religiosos e similares, precisam buscar licenciamento junto à Prefeitura. O alvará para utilização sonora só é expedido após vistoria ao local onde a atividade será exercida, e após constatação de que o ambiente onde haverá emissão de sons e ruídos possui condicionamento acústico adequado.