Logo após ser expulso do jogo entre Grêmio e Cruzeiro, o técnico Paulo Pezzolano revelou ter levado um gravador para a área técnica para provar que não merecia a punição. O uruguaio já foi mandado “para o chuveiro mais cedo” em quatro oportunidades nesta temporada, mas na rodada deste domingo (21) veio preparado.
“Por sorte temos toda a gravação. Mas às vezes as pessoas olham e pensam ‘esse treinador tem problema’. Por sorte tenho a gravação pra mim mesmo. O primeiro curioso sou eu. Tenho minha família, minha esposa, meu pai que falam ‘de novo isso? o que aconteceu?’. Minha família vive isso, meu trabalho. Às vezes pensam que treinador é uma máquina, não sei o que acham. Então, dá impotência”, afirmou, em entrevista coletiva após o empate em 1 a 1.
Na súmula da partida, o árbitro Bráulio da Silva Machado explicou que aplicou o cartão vermelho por reclamações ostensivas na beira do gramado. De acordo com Pezzolano, a reclamação dele era contra o próprio jogador, Louvannor, que havia se jogado no gramado.
“Eu fiquei bravo porque Luvannor se jogou ao chão e o árbitro me expulsa. O quarto árbitro sabe porque ele estava perto. Ele pode falar que levantei o braço, mas eu levantei pro meu jogador que se jogou no chão. Não gosto disso. Mas eles acham que é tudo pra eles”, pontuou.
Com a expulsão, ele fica de fora do jogo contra o Náutico, na próxima sexta-feira (26), no Mineirão. Nesta quarta (24), Pezzolano será julgado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva por uma expulsão no duelo contra o Fluminense, pela Copa do Brasil. O profissional pode pegar até seis jogos de gancho.
Bahia Notícias