Santa Cruz e Bahia entraram em campo pelo Nordestão, no estádio do Arruda. Fizeram uma partida movimentada, mas sem gols. Nos minutos finais, o goleiro Douglas foi expulso e o atacante Fernandão teve de ser improvisado no gol baiano. O empate acrescenta um ponto aos dois times em suas estreias na Copa do Nordeste.
Santa Cruz e Bahia fizeram um primeiro com ligeira superioridade dos visitantes. Dono de um time de mais qualidade técnica, o Bahia não tardou a se impor no jogo. Com trocas de passes e movimentação de bom nível para o primeiro jogo da temporada, o time de Roger Machado teve três ótimas chances de marcar – duas delas com o lateral-direito João Pedro.
O Bahia só não saiu na frente do placar porque o primeiro tempo de Maycon Cleiton foi muito inspirado. Em saídas arrojadas, o goleiro salvou o Santa três vezes. Isso não significa, porém, que o Tricolor do Arruda foi inteiramente inofensivo: assustou os visitantes em chutes de média distância e quase chegou ao gol em escanteio que William Alves completou por cima do gol.
A segunda etapa teve andamento diferente da primeira. Nos minutos iniciais, o Bahia conseguiu sustentar a pressão. Se não criou tantas chances reais, ao menos manteve uma maior posse de bola e volume ofensivo.
À medida que o tempo passou, porém, o Santa Cruz conseguiu equilibrar o jogo. Do meio para o fim, inverteu o ritmo: sem ter supremacia e sendo eventualmente incomodado, se fez mais presente no campo ofensivo. Teve chances em chute de Pipico e em bolas paradas. Mas gol, que é bom, ninguém conseguiu fazer. Nem de um lado, nem do outro.
O Bahia teve duas estreias de peso neste sábado: Clayson e Rossi. Mas ambos foram discretos. Clayson teve mais tempo em campo. Entrou como titular. Rossi só foi acionado no segundo tempo. Nenhum deles conseguiu decidir.
Outros reforços da equipe baiana também entraram em campo (Daniel, Jadson e Juninho Capixaba), mas também não brilharam.
Dia de goleiro
O atacante do Bahia Fernandão viveu dia diferente neste sábado. Acostumado a tentar fazer gols, teve – nos últimos minutos – a missão de evitá-los. Após a expulsão contestada de Douglas Friedrich, o técnico Roger Machado não tinha mais substituições a fazer. Algum atleta de linha teria que ser improvisado no gol. O escolhido foi o centroavante, que fez boa defesa no único lance em que foi exigido.