O deputado estadual e presidente do Fluminense de Feira, Pastor Tom (PSL), falou sobre a polêmica negociação que o clube estava fazendo para trazer o goleiro Bruno Fernandes como reforço para a temporada 2020. Mesmo após a repercussão negativa que o caso tomou, o gestor não se diz arrependido pela tentativa. O atleta foi condenado pelo homicídio de sua ex-namorada, Eliza Samúdio.
“Bruno poderia ter ajudado muito o Fluminense de Feira. Vivemos numa sociedade hipócrita e não tiro nenhuma vírgula do que eu estou falando. Eu vejo pessoas nas redes sociais dizendo tanto de ressocializar. Bruno ficou preso 9 anos, se ele foi o autor do crime, ele pagou. O que a gente não pode, é não dar uma oportunidade. A minha intenção era dar uma oportunidade e lógico que eu iria ter um grande goleiro no Fluminense de Feira de Santana, a terceira força do futebol baiano”, disse o dirigente. “Como um homem de Deus, eu creio que temos que dar oportunidade para a pessoa e falo isso com muita tranquilidade”, completou.
Tom justificou a desistência alegando que recebeu muitos comentários negativos. Ainda envolvendo o ex-jogador do Flamengo, a assessoria do Touro do Sertão emitiu uma nota polêmica que virou alvo de críticas de torcedores do clube de Feira de Santana.
“A equipe estava muito afoita porque eu tinha acabado de fazer uma coletiva. A equipe que estava a frente, não teve a paciência e a tranquilidade, mas eles reconheceram o erro, logo depois emitiram outra nota e acertamos essa coisa errada que aconteceu”, reconheceu o também parlamentar.
Bruno foi preso em setembro de 2010 e condenado em março de 2013 por homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Atualmente está em regime semiaberto e ganhou direito ao benefício após ter cumprido o tempo necessário para progressão da pena. O último clube do goleiro foi o Poço de Caldas de Minas Gerais.
Varela Notícias