O câncer de mama é o mais comum entre as brasileiras. Apenas neste ano, 59.700 mulheres devem ter o diagnóstico de câncer de mama confirmado em todo o país, segundo o INCA – o Instituto Nacional do Câncer.
De acordo com o Ministério da Saúde, a mamografia deve ser feita a partir do momento em que a mulher completa 50 anos, sempre uma vez a cada dois anos, até os 69 anos.
Esta idade é indicada porque antes da menopausa, a mamografia pode ter dificuldade para identificar lesões em função da maior densidade dos seios. Isso aumenta a possibilidade de resultados falsos. Também existe a exposição a doses baixas de radiação ao fazer mamografia, fator de risco para o desenvolvimento do câncer de mama. Esse risco é mínimo, porém aumenta com a repetição rotineira e desnecessária de exames.
Mulheres que colocaram próteses de silicone também podem fazer a mamografia. Nesse caso, o técnico deve ser avisado de que a paciente tem o implante para que a máquina seja ajustada corretamente. O equipamento deve ficar mais para trás que o normal e fazer menos pressão na mama.
Na capital, é possível fazer a mamografia de graça em uma UBS, Unidade Básica de Saúde. O primeiro passo é marcar uma consulta com um ginecologista na UBS mais próxima de casa. É o médico quem vai solicitar e encaminhar a paciente para o exame. O resultado leva cerca de um mês para ficar pronto e deve ser entregue na mesma UBS onde foi feito.
Na rede pública estadual também é possível fazer a mamografia. O governo de São Paulo oferece o programa Mulheres de Peito, formado por quatro carretas itinerantes que circulam pelo estado oferecendo o exame para as mulheres de cada região. São feitos, em média, mais de um milhão de mamografias por ano.
Para fazer o agendamento da mamografia no programa Mulheres de Peito, basta ligar para o número 0800-779 0000. Tenha em mãos o número do cartão SUS, endereço, telefone, data de nascimento e nome completo dos pais.
R7