Os Estados Unidos vem exportando um número crescente de sêmen para casais ou mulheres brasileiras que tentam engravidar. Entre os motivos que fazem os brasileiros escolherem os bancos americanos está a grande possibilidade de escolha, assim como a semelhança com celebridades, que são colocadas nos perfis dos doadores, junto com uma longa lista traçando o perfil do doador, contendo inclusive entrevistas por áudio, definição de personalidade e informações de saúde. Até agora, o doador que obteve mais sucesso no Brasil foi Farfax Vryobank, com 30 amostras enviadas em 2016. Ele é um físico de olhos verdes, com, doutorado, que adora gatos e sonha em ser famoso, se descreve como “extremamente inteligente, pragmático e amigável” e também “parecido com o Matt Damon”.
De acordo com dados da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), as importações vem crescendo 2.500% nos últimos cinco anos e podem custar até R$ 5 mil por amostra. Já o mercado brasileiro ainda caminha para se tornar maior. Em 2016, foram 436 amostras importadas, segundo a Anvisa, das quais nasceram pelo menos 157 crianças. No entanto, o país já está entre os dez principais destinos dos bancos americanos. De acordo com a Folha de S. Paulo, com a regulamentação do casamento gay em 2013 e o crescimento do interesse de mulheres solteiras pela inseminação, a procura pelo serviço deve aumentar ainda mais.
Bahia Notícias