A cena da família de orcas acompanhando um barco de pesca me fez lembrar de quando assisti, no antigo cinema Excelsior, na Praça da Só, o filme “Orca, a baleia assassina”. Esses golfinhos nem são baleias, tampouco têm humanos indigestos na sua dieta. Lembrei também que àquela época “Tubarão – Jaws” fazia o maior sucesso nas telonas e foi responsável por traumatizar uma geração inteira que achou seria devorada por aqueles peixes de esqueleto cartilaginoso, imensos e famintos. Hoje minha vingança é apreciar a carne de cações e caçonetes.
O episódio me fez lembrar outra história. Tinha 10 anos, já sabia nadar no raso, m as morria de medo de ser abocanhado por esses animais pré-históricos. Conta a lenda que certo dia estava com meu pai na ponta do Humaitá e ele me perguntou porque não caia ali e nadava um pouco. Não respondi. Prontamente, ele me empurrou na água e gritou: “Olha o tubarão!”. Nadei desesperadamente até chegar às escadas da antiga ponte com o coração quase que saindo pela boca (saudades de Saramandaia!). Virei atleta de piscina!
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