Casarão centenário nas imediações da Av. Paulista se transforma em ponto de informação sobre a doença para a cidade e espaço de acolhimento e representatividade para as pacientes e suas famílias |
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Já não basta vestir rosa ou iluminar monumentos. Disseminar informações de qualidade para toda a sociedade e acolher pacientes e familiares é o que faz a diferença quando o assunto é câncer de mama, o tumor mais comum entre as mulheres do Brasil e do mundo. E esse é o espírito do projeto Coletivo Pink – Por um Outubro Além do Rosa, que abre suas portas no próximo mês para oferecer serviços e atividades educativas abertas ao público, além de workshops especialmente desenhados para as famílias que enfrentam a doença, com foco na importância da qualidade de vida ao longo dessa jornada.
Instalado nas imediações da Avenida Paulista, em um casarão centenário que já foi comandado por diferentes gerações de mulheres, o Coletivo Pink é o resultado de muitas vozes. Instituto Oncoguia, Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), Fundação Laço Rosa, grupo Meninas de Peito e Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama): algumas das principais associações de pacientes oncológicos do País, juntamente com a Pfizer, se uniram neste Outubro Rosa com o firme propósito de contribuir efetivamente para a conscientização da doença junto à sociedade. “O Coletivo Pink nasceu com uma dupla função. Queremos fazer dele uma verdadeira morada para o conhecimento e a informação sobre o câncer de mama, pensando em levar conteúdo de qualidade para a população de uma forma leve e criativa. Além disso, temos o objetivo de dar voz às pacientes e suas famílias, construindo um ambiente de diálogo e de troca de experiências sobre a doença”, afirma o diretor médico da Pfizer, Eurico Correia. “Em um mês como esse, no qual tanto se fala sobre prevenção, nosso olhar também precisa estar voltado para quem está enfrentando o tumor, seja em fase inicial ou metastática, de modo que todos se sintam acolhidos e representados”, completa a presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz. Com atividades gratuitas e abertas à sociedade aos sábados e domingos, além de uma extensa programação desenhada para as pacientes e suas famílias às quintas e sextas-feiras, o Coletivo Pink funcionará durante todo o mês de outubro. Ao longo desse período, cada uma das pacientes que passar pelas oficinas da casa será retratada por uma ilustradora profissional. E os desenhos passarão a compor as paredes da casa, como forma de reforçar os conceitos de pertencimento e representatividade. No site do projeto (www.coletivopink.com.br) é possível conferir a agenda completa do mês e se inscrever nas oficinas que exigem reserva de horário ou dispõem de vagas limitadas. Esse é o caso do Escape Pink: uma atividade interativa em que cada visitante será convocado a desvendar informações sobre a doença de forma lúdica, criativa e surpreendente. Com sessões a cada meia hora, a atividade funcionará aos sábados e domingos, das 12h às 18h. Quem passar pela casa no sábado de estreia e aos domingos também poderá experimentar a bike suco: um veículo inusitado em que o “ciclista” usa a própria energia do seu exercício físico para produzir a bebida – neste caso, copos de pink limonade. Esse e outros momentos compartilhados pelos visitantes do Coletivo Pink também estarão nas redes sociais, em perfis próprios da iniciativa no Facebook e no Instagram. Os internautas receberão, ainda, avisos e destaques sobre a programação geral da casa, que está dividida em semanas temáticas, com foco nos principais fatores de risco associados à doença e na realidade enfrentada pelas pacientes. Conheça, abaixo, alguns destaques:
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Pode vir, a casa é sua! Rua Bela Cintra, 954, Consolação, São Paulo www.coletivopink.com.br Facebook/coletivopink Instagram.com/coletivopink |
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A solidão do tratamento: encontros presenciais importam mais que grupos virtuais para pacientes com câncer de mama e seus familiares |
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Levantamento realizado em 9 capitais indica que o contato com pessoas que estejam atravessando o mesmo momento de vida pode beneficiar toda a família durante o tratamento
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Estar mais perto da família e ter a chance de compartilhar experiências com quem atravessa o mesmo momento de vida são alguns dos fatores mais lembrados por pacientes com câncer de mama metastático, e também pelos familiares dessas mulheres, quando convidados a pensar sobre as situações que poderiam beneficiá-los durante o tratamento. O resultado faz parte da pesquisa Câncer de mama metastático: a voz das pacientes e da família, um levantamento nacional realizado pelo Instituto Provokers em nove capitais do País (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, Curitiba e Porto Alegre), a pedido da Pfizer.
Em São Paulo, por exemplo, a possibilidade de participar de encontros presenciais com outras pacientes é citada por 61% das mulheres que estão em tratamento como uma importante medida de enfrentamento do problema. As reuniões de família também se destacam como fonte de suporte emocional e são mencionadas por 61% das pacientes paulistas, número que chega a 73% entre as capitais do Norte e do Nordeste. Já os encontros virtuais, por meio de comunidades nas redes sociais, são menos valorizados, principalmente no Sul, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. |
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Sob a ótica dos familiares da paciente, o sentimento de solidão durante o tratamento dela e a necessidade de dividir essa angústia com outras pessoas que estejam vivenciando a mesma dificuldade também se destacam. Participar de encontros com familiares de outras pacientes é um fator apontado como essencial por 58% da amostra total de familiares, uma porcentagem que sobe para 70% entre as mães. Na região Sul esse aspecto é valorizado por 59% dos familiares entrevistados, ao passo que essa taxa chega a 70% nas capitais do Norte e do Nordeste. Novamente, os encontros virtuais são pouco valorizados e aparecem em último lugar na lista de fatores que poderiam auxiliar a família durante o tratamento oncológico.
“Sabemos que a internet pode aproximar as pessoas, encurtar distâncias e favorecer os contatos. Mas, ainda assim, o que esses resultados nos mostram é que o olho no olho, em um momento de grandes desafios emocionais como costuma ser o tratamento oncológico, é insubstituível. Tanto os familiares como as próprias pacientes desejam se identificar com a história de outra pessoa, encontrar empatia, dar e receber apoio. E foi olhando para esses anseios que nós idealizamos o projeto Coletivo Pink, como uma forma de encontrar caminhos que pudessem responder a essas necessidades”, afirma o diretor médico da Pfizer, Eurico Correia. Mais informação Além da necessidade de troca e de proximidade com outras pacientes, 22% das mulheres que enfrentam a doença também desejam ter acesso a eventos, reuniões e grupos de apoio, com foco voltado a palestras que possam trazer mais esclarecimentos sobre o câncer de mama em fase metastática. Da mesma forma, 20% dos familiares também destacam a importância de palestras, encontros e reuniões que contribuam para melhorar a compreensão sobre a doença. “Notamos que até mesmo entre as pacientes e suas famílias, que estão diretamente inseridas no universo oncológico e em contato constante com a comunidade médica, a carência por informações é notória. Se projetarmos essa questão para o público em geral, vamos chegar a um cenário de muito espaço para um trabalho sério e comprometido de conscientização sobre o câncer de mama com toda a sociedade”, completa Correia. A Pesquisa Conhecer a fundo o universo das pacientes com câncer de mama metastático e os desafios enfrentados por suas famílias é o grande objetivo da pesquisa Câncer de mama metastático: a voz das pacientes e da família, realizada a partir de entrevistas quantitativas e qualitativas envolvendo 170 pacientes e 240 familiares de nove capitais do País (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, Curitiba e Porto Alegre). Afinal, muita coisa vem mudando no cenário do tratamento para essa doença nos últimos anos. Se antes estávamos diante de uma enfermidade com mau prognóstico, hoje estamos falando de mulheres que estão há mais de uma década em tratamento, e com muita qualidade de vida. Mas tudo isso só é possível graças ao avanço da medicina, de modo que a doença caminha para se tornar uma enfermidade crônica, com uma importante sobrevida no longo prazo. Trabalhando juntos para um mundo mais saudável A Pfizer investe fortemente no desenvolvimento de terapias que ajudem a prolongar e a melhorar a vida das pessoas. Os esforços se concentram na manutenção de um elevado padrão de qualidade e segurança durante os processos de pesquisa, desenvolvimento e manufatura de uma variada gama de produtos para o cuidado com a saúde. Seu portfolio global inclui medicamentos e vacinas, além de alguns dos produtos isentos de prescrição mais conhecidos no mundo. A cada dia, seus profissionais trabalham em prol do bem-estar, da prevenção, dos tratamentos e da cura para muitas das mais importantes doenças da atualidade. Como uma das principais companhias biofarmacêuticas e inovadoras do mundo, por mais de 150 anos a Pfizer vem colaborando com os profissionais de saúde, governos e comunidades locais para apoiar e expandir a atenção e o acesso à saúde, trabalhando para fazer a diferença na vida das pessoas. Para mais informações visite o portal www.pfizer.com.br e as redes sociais da companhia: Twitter, Facebook e YouTube. |
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Pipeline Pfizer em Oncologia: investimentos em terapias inovadoras aproximam pacientes de tratamentos do futuro
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Agentes desenvolvidos para determinados grupos de tumores e moléculas que estimulam o próprio corpo a combater o câncer são as principais apostas contra uma das primeiras causas de morte no mundo
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Com medicamentos para diferentes tipos de câncer e um pipeline promissor, a Pfizer está entre as principais empresas farmacêuticas do mercado de oncologia no País e vem fortalecendo e diversificando sua atuação nesse segmento, com uma forte aposta em medicina personalizada e imunoterapia. Atualmente, a companhia conta com 43 programas de desenvolvimento clínico com foco em oncologia, em diferentes etapas e para vários tipos de tumores: são 5 em fase de registro, 17 em fase 3, além de 6 em fase 2 e de 15 em fase 1. Além disso, existem dois programas de desenvolvimento de biossimilares para o tratamento do câncer em fase de registro e dois em fase 3. Todas essas moléculas estão listadas em um arquivo que pode ser acessado por meio do sitewww.pfizer.com/pipeline, atualizado a cada três meses.
O Brasil tem uma importante participação em grande parte dos estudos clínicos de novos medicamentos da Pfizer, inclusive em oncologia. Ao todo, estão em andamento no País 39 estudos clínicos, envolvendo 22 moléculas e cerca de 750 pacientes brasileiros. No caso específico da oncologia, existem 9 estudos no Brasil, em fases 2 ou 3, envolvendo sete moléculas, 93 centros de pesquisa e 157 pacientes. Considerando as necessidades médicas não atendidas no campo da oncologia, bem como a importância de novas opções de tratamento para tumores de elevada mortalidade, o pipeline da Pfizer traz moléculas inovadoras para o tratamento de neoplasias de mama, ovário, pulmão, geniturinárias e próstata, bem como para tumores hematológicos. Alguns desses destaques estão abaixo: |
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Na Pfizer, os investimentos de P&D em oncologia têm o objetivo de promover o conhecimento da biologia do câncer e aplicar essas informações para o desenvolvimento de medicamentos que impactem positivamente a vida dos pacientes. Para esse trabalho, a companhia conta com quatro áreas principais de interesse:
Estudo do metabolismo tumoral e das proteínas relacionadas à malignidade nas células tumorais, investigando como essas proteínas podem ser utilizadas como alvos moleculares para novos tratamentos oncológicos.
Trata-se de uma estratégia focada na identificação e validação de novos alvos, sobretudo por meio da genômica funcional, um importante campo da biologia molecular relacionado à descrição de funções e interações entre os genes.
Envolve a investigação de novos agentes imunoterápicos, como os antibody-drug conjugate (ADCs), que são anticorpos capazes de se ligar de maneira muito específica a alvos tumorais, minimizando os efeitos sobre os tecidos sadios.
Estratégia em que todos os aspectos individuais de um paciente são diretamente considerados no planejamento do tratamento, incluindo a sua composição genética, biomarcadores, história de tratamento prévio, fatores ambientais e preferências comportamentais. Investimentos em imuno-oncologia A imuno-oncologia é uma promissora estratégia de tratamento oncológico investigada atualmente pela Pfizer. Bavencio (avelumabe), que é fruto de uma aliança estratégica global entre Pfizer e Merck para uma ampla investigação no campo da imuno-oncologia, é um anticorpo monoclonal experimental específico para a proteína PD-L1, comumente encontrada em células tumorais. Ao inibir interações PD-L1, avelumabe foi desenvolvido para permitir a ativação de células T, estimulando a ação do sistema imunológico do próprio paciente contra o tumor. O medicamento recebeu duas aprovações nos Estados Unidos, a primeira delas para o tratamento de pacientes adultos e pediátricos (a partir de 12 anos) com carcinoma metastático de células de Merkel (CCMm), um tipo agressivo de câncer de pele que apresenta grande potencial metastático e mau prognóstico. Bavencio também está licenciado nos EUA para o tratamento de pacientes com carcinoma urotelial (câncer de bexiga) metastático ou localmente avançado que apresentam progressão da doença durante ou após tratamentos prévios com quimioterapia à base de platina. No Brasil, o medicamento foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para pacientes adultos com carcinoma metastático de células de Merkel (CCMm). Bavencio está aprovado na União Europeia para essa mesma indicação. O pipeline Pfizer conta ainda com sete estudos de fase 3 com Bavencio para o tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (NSCLC), câncer gástrico, câncer renal, ovariano, urotelial e, ainda, para o câncer de células escamosas de cabeça e pescoço localmente avançado. Ao todo, o programa completo de desenvolvimento clínico para avelumabe inclui mais de 30 estudos, envolvendo mais de 6.300 pacientes, que foram tratados para 15 tipos de câncer, como tumores de mama, gástrico /gastro-esofágico, cabeça e pescoço, MCC, linfoma de Hodgkin, mesotelioma, melanoma, ovário, carcinoma de células renais ovariano e urotelial. Portfólio Pfizer Brasil Recém-lançado no Brasil para o tratamento de mulheres com câncer de mama com tumores avançados do tipo ER+ e HER2-, Ibrance (Palbociclibe) representa a continuidade dos investimentos da Pfizer no combate à doença, um trabalho iniciado de forma pioneira com Aromasin (exemestano), lançado no Brasil em 2009. Pertencente à classe dos inibidores da aromatase, Aromasin atua bloqueando a produção do hormônio feminino estrógeno no organismo e está indicado para o tratamento de câncer de mama em mulheres na pós-menopausa, natural ou induzida, que tenham apresentado progressão da doença após terapia antiestrógeno. Pulmão e rim Xalkori (crizotinibe) foi lançado no Brasil em 2016, para o tratamento do câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) avançado relacionado à alteração genética do ALK. Neste ano, com a aprovação para o tratamento de pacientes com a mutação ROS1, o medicamento se posiciona como a única terapia alvo-molecular para CPNPC licenciada no País para as duas indicações. Xalkori age inibindo seletivamente os receptores celulares que apresentam essas alterações genéticas, impedindo ou reduzindo a multiplicação das células tumorais. Ainda no campo das terapias-alvo, em 2016 também chegou ao mercado brasileiro o medicamento Inlyta (axitinibe), indicado para o tratamento de pacientes com carcinoma de células renais avançado, o tipo mais comum de câncer de rim. O medicamento age por meio da inibição seletiva de receptores do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), que têm papéis importantes no crescimento dos novos vasos sanguíneos que nutrem o tumor. A chegada de Inlyta ao mercado complementa o portfólio da Pfizer no Brasil para o tratamento de câncer renal, que já conta com Torisel (tensirolimo), desde 2010, e Sutent (sunitinibe), a partir de 2006. Em 2018, após 12 anos de mercado, Sutent foi aprovado nos Estado Unidos como a primeira terapia adjuvante para adultos que apresentam risco elevado de recorrência do carcinoma de célula renal (CCR) após a cirurgia de retirada do rim. |
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Medicamento inovador da Pfizer traz novas possibilidades para enfrentar câncer de mama avançado |
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Ibrance (palbociclibe) está disponível desde junho de 2018 e é indicado para mulheres com tumores que crescem em resposta ao estrogênio e não estão relacionados à proteína HER2 |
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O câncer de mama metastático representa um desafio para a comunidade médica, especialmente nos países em desenvolvimento, nos quais de 50% a 80% das pacientes são diagnosticadas com a doença já em fase avançada1. Por isso, a Pfizer tem investido no desenvolvimento de novas opções de tratamento para essas mulheres, como é o caso de Ibrance (palbociclibe).
O medicamento é uma terapia inovadora para o tratamento do câncer de mama avançado do tipo estrogênio receptor positivo (ER+) e HER2 negativo. Ou seja, são pacientes com tumores que crescem em resposta ao hormônio estrogênio e não estão relacionados à proteína HER2 (human epidermal growth factor receptor-type 2). Há mais de 10 anos não se ouvia falar em um tratamento inovador de primeira linha para esse tipo de câncer, que representa a maioria dos casos de tumores mamários. Por representar um avanço importante no tratamento do câncer de mama e ser uma alternativa terapêutica única em cenários sem outras opções, Ibrance foi incluído na lista de medicamentos de revisão prioritária da Food and Drug Administration (FDA) já em 2014, recebendo aprovação logo depois nos Estados Unidos, em fevereiro de 2015, dois meses antes do previsto. O medicamento também está licenciado na União Europeia, desde 2016, e neste ano foi lançado no Brasil. Ibrance está indicado em combinação com o fármaco letrozol como tratamento de primeira linha para pacientes que não receberam tratamento sistêmico anterior para a doença em estágio avançado. Como segunda linha, Ibrance pode ser prescrito em associação com fulvestranto para mulheres com câncer de mama avançado nas quais a doença tenha progredido durante ou após terapia endócrina. Ibrance é um agente-alvo oral que inibe seletivamente quinases dependentes de ciclina (CDK4 e CDK6), o que possibilita bloquear a proliferação e crescimento das células tumorais pela interrupção de seu ciclo celular. O medicamento representa, ainda, a continuidade dos investimentos da Pfizer no desenvolvimento de tratamentos contra o câncer de mama, um trabalho iniciado com Aromasin, medicação aprovada nos Estados Unidos em 2007 e, no Brasil, em 2009. Estudos Clínicos Os dados de eficácia e segurança de palbociclibe foram coletados a partir de um amplo programa de desenvolvimento clínico composto por estudos robustos: PALOMA-1, que serviu de base para a aprovação acelerada de Ibrance pelo FDA, em 2015, além de PALOMA-2 e PALOMA-32,3,4. PALOMA-1, de fase 2, comparou palbociclibe mais letrozol a letrozol isolado em pacientes na pós-menopausa com câncer de mama avançado do tipo HR+ e HER2 negativo. Como resultado, as mulheres que utilizaram a combinação dos dois medicamentos apresentaram uma sobrevida livre de progressão da doença (SLP) de 20,2 meses, ante os 10,2 meses verificados em pacientes que receberam exclusivamente letrozol2. Já o estudo PALOMA-2, de fase 3, comparou palbociclibe mais letrozol a letrozol em associação com placebo em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama avançado do tipo HR+ e HER2 negativo. Os resultados apresentaram uma sobrevida livre de progressão da doença (SLP) de 24,8 meses, ante os 14,5 meses observados em pacientes que receberam letrozol em combinação com placebo. Trata-se do primeiro tratamento para essa população de mulheres capaz de proporcionar uma sobrevida livre de progressão da doença mediana superior a dois anos em um estudo randomizado de fase 3. Participaram do estudo 666 pacientes3. Para PALOMA-3, cujos dados foram publicados pela revista científica New England Journal of Medicine, Ibrance foi avaliado em associação ao medicamento fulvestranto. Essa combinação mais do que dobrou a sobrevida livre de progressão da doença (SLP) em mulheres com câncer de mama metastático do tipo HR+ e HER2 negativo nas quais a doença tinha progredido durante ou após terapia endócrina. Os dados mostraram que, com a associação dos dois medicamentos, a sobrevida livre da doença chegou a 9,5 meses, ante os 4,6 meses verificados anteriormente com o tratamento feito isoladamente com fulvestranto. PALOMA-3 é um estudo multicêntrico, duplo-cego e randomizado envolvendo mais de 140 centros globais e 521 pacientes4. Metástase O diagnóstico precoce é importante para reduzir o risco de metástase em mulheres com câncer de mama, mas até 30% das pacientes evoluem com progressão da doença e aparecimento de metástases mesmo que a enfermidade tenha sido detectada precocemente5, o que evidencia a importância de opções terapêuticas capazes de satisfazer essa necessidade médica e beneficiar as pacientes. “Se no passado as perspectivas eram limitadas, hoje podemos pensar em um cenário de controle da doença e de manutenção da qualidade de vida, mesmo quando o diagnóstico ocorre em estágio avançado, uma situação que é comum no Brasil”, diz o diretor médico da Pfizer, Eurico Correia. Sobre o câncer de mama O câncer de mama é o tipo de tumor mais comum entre as mulheres, tanto no Brasil como no mundo, respondendo por 29,5% do total de novos casos de câncer em brasileiras projetados para o biênio 2018-2019, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Em países em desenvolvimento como o Brasil, um maior número de pacientes recebe o diagnóstico da doença em uma fase já avançada. Os dados mais atualizados do INCA sobre esse problema são de 2015, quando 15.403 pessoas morreram no País por causa do tumor. Na América Latina, a cada ano, são diagnosticados 150 mil novos casos de câncer de mama metastático, dos quais mais de 40 mil evoluem para o óbito6. |
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Referências:
1 – Unger, Saldana. 2014. 2- Finn RS, Crown JP, Lang I, et al. The cyclin-dependent kinase 4/6 inhibitor palbociclib in combination with letrozole versus letrozole alone as first-line treatment of estrogen receptor-positive, HER2-negative, advanced breast cancer (PALOMA-1/TRIO-18): a randomised phase 2 study. Lancet Oncol. 2015;16(1):25-35. 3- Finn RS, Martin M, Rugo HS, et al. Palbociclib and letrozole in advanced breast cancer. N Engl J Med. 2016;375(20):1925-1936. 4- Cristofanilli M, Turner NC, Bondarenko I, et al. Fulvestrant plus palbociclib versus fulvestrant plus placebo for treatment of hormone-receptor-positive, HER2-negative metastatic breast cancer that progressed on previous endocrine therapy (PALOMA-3): final analysis of the multicentre, double-blind, phase 3 randomised controlled trial. Lancet Oncol. 2016;17(4):425-439. 5- O’Shaughnessy J. Extending survival with chemotherapy in metastatic breast cancer. (http://theoncologist. 6- Ferlay J, et al. GLOBOCAN 2012 v1.0 , Cancer Incidence and Mortality Worldwide: IARC Cancerbase No. 11 (Internet). 2013. Lyon, France, International Agency for Reseach on Cancer. http://globocan.iarc.f |
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