** Em maio, estimativa para o estado é de uma produção de cerca de 11,4 milhões de toneladas de grãos neste ano, 864,6 mil toneladas a mais do que o recorde de 2021 (10,5 milhões de toneladas);
** A nova revisão positiva da safra baiana de grãos frente a abril (+1,9% ou mais 210,6 mil toneladas) foi puxada pela soja (+1,8% ou mais 130,7 mil toneladas) e pelo milho 1ª safra (+4,3% ou mais 90,8 mil toneladas);
** Por outro lado, a produção baiana de algodão herbáceo apresentou revisão negativa frente ao mês anterior (-1,3% ou menos 17,9 mil toneladas);
** A partir das informações desta quinta estimativa, a Bahia seguirá, em 2022, com a sétima maior produção de grãos do país, colhendo 4,3% do total nacional;
** Com a revisão negativa do café canephora, previsão de maio é que, em 2022, 12 das 26 safras de produtos investigadas pelo IBGE na Bahia sejam maiores que as de 2021, frente a 13 em abril.
A quinta estimativa para a safra baiana de cereais, leguminosas e oleaginosas (também conhecidos como grãos) prevê, em maio, que a produção deve chegar a 11.368.990 toneladas neste ano de 2022. Isso representa um aumento de 8,2% (ou mais 864.608 toneladas) em relação ao recorde de 2021 (10.504.382 toneladas).
Houve uma nova revisão positiva na previsão anual da safra de grãos no estado, na passagem de abril para maio (+1,9% ou mais 210.556 toneladas). Ela foi puxada pela soja (+1,8% ou mais 130,7 mil toneladas) e pelo milho 1ª safra (+4,3% ou mais 90,8 mil toneladas).
A soja é o produto com maior volume colhido dentre todos os pesquisados sistematicamente pelo IBGE na Bahia. Em 2022, com um recorde de 7,241 milhões de toneladas, deve responder por 63,7% da safra de grãos do estado.
A perspectiva de alta na sojicultura, em maio, se deu pelo aumento da área plantada frente ao previsto em abril (passou de 1,790 milhão de hectares para 1,823 milhão de hectares). O rendimento médio ficou estável entre os dois meses: 3.972 kg/hectare.
Já a previsão do milho 1ª safra na Bahia passou de 2,100 milhões de toneladas, em abril, para 2,191 milhões de toneladas em maio. Houve aumento no rendimento médio, que passou de 4.773 kg/hectare para 4.979 kg/hectare, de um mês para o outro. Com isso, a previsão é de uma safra 15,3% superior à do ano passado.
Por outro lado, a produção baiana de algodão herbáceo teve uma revisão negativa em maio frente ao mês anterior, caindo de 1,379 milhão de toneladas para 1.361 milhão de toneladas (-1,3% ou -17,9 mil toneladas). Ainda assim, a previsão é de uma safra 7,3% superior à de 2021.
Em nível nacional, a estimativa de maio para a safra de grãos 2022 também é de um novo recorde, de 263,0 milhões de toneladas, 3,8% acima (+9,7 milhões de toneladas) da obtida em 2021 (253,2 milhões de toneladas). Houve uma revisão positiva na previsão frente a abril (+0,6% ou mais 1,5 milhão de toneladas).
A partir das informações desta quinta estimativa, a Bahia seguirá tendo, em 2022, a sétima maior produção de grãos do país, respondendo por 4,3% do total nacional. Mato Grosso continua na liderança, com 30,1% do total, seguido por Paraná (13,9%) e Goiás (10,7%).
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) é realizado mensalmente pelo IBGE. O grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas (grãos) engloba os seguintes produtos: arroz, milho, aveia, centeio, cevada, sorgo, trigo, triticale, amendoim, feijão, caroço de algodão, mamona, soja e girassol.
Com queda da produção de café canephora, estimativa em maio é que 12 das 26 safras de produtos investigados na Bahia sejam maiores em 2022
Em maio, a previsão passou a ser de que, em 2022, 12 das 26 safras de produtos investigadas pelo IBGE na Bahia sejam maiores que as de 2021, frente a 13 em abril.
Essa mudança se deu por causa da revisão negativa da produção de café canephora (-1,5% ou menos 2 mil toneladas). Com isso, a previsão passou a ser de uma safra de 33 mil toneladas, a mesma de 2021.
O crescimento absoluto esperado na produção de soja em relação ao ano passado (+406,7 mil toneladas) é o maior no estado, seguido pelo milho 1ª safra (+290,8 mil toneladas) e pelo algodão herbáceo (+93 mil toneladas).
Por outro lado, o tomate (-30,2 mil toneladas ou -14,5%), o cacau (-19,1 mil toneladas ou -13,1%) e as três safras de batata-inglesa (-11 mil cada uma ou -8,5%) lideram as quedas absolutas de produção.