A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) listou mais de 1,6 mil espécies de insetos comestíveis, entre eles grilos, gafanhotos, bichos-da-seda e baratas de água.
Os insetos fazem parte da dieta de pelo menos 2 bilhões de pessoas no mundo. Os defensores desse consumam consideram que se trata de um “super alimento”, devido ao seu alto conteúdo de proteínas, vitaminas e minerais.
Incluir essa culinária exótica na dieta também pode ser um ato em defesa do meio ambiente. A criação desses insetos consome menos água e energia do que as fazendas de animais para corte.
Os insetos fazem parte da culinária local em 112 países. Na Tailândia, por exemplo, foi desenvolvida uma indústria para esse mercado e no México os chapulines (espécie de gafanhoto) fazem parte do consumo popular.
Muitos países na Europa ainda não investem nessa área porque a Agência Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) se mostrou cautelosa em sua análise sobre o potencial dos insetos na mesa e esperam que a aprovação de uma legislação europeia que autorize diretamente sua produção e consumo.
Como muitos consumidores não estão dispostos a comer o inseto inteiro, uma fábrica na Bélgica começou agora a produzir uma farinha que pode servir de ingrediente para pão, bolachas, bolos, e como condimento para saladas e batidas.
Além dos insetos, as temidas aranhas também pode ser compradas em espetos nas ruas de alguns países asiáticos. Esse tipo de culinária exótica ainda é muito difícil de ser encontrada em países ocidentais, mas faz sucesso entre os turistas do outro lado do mundo.
Os escorpiões são perigosos e podem até matar uma pessoa, mas há quem encare uma versão bem frita e no espeto.
R7