A Defensoria Pública da Bahia (DP-BA) esteve no local da tragédia que vitimou quatro pessoas de uma mesma família, que morreram soterradas na manhã desta terça-feira (13), em Salvador. A presença no local foi para prestar solidariedade às vítimas do desabamento de um prédio em Pituaçu. “A Defensoria Pública está à disposição para o que vocês precisarem. Seja uma orientação, uma assistência jurídica gratuita, seja o que for”, esclareceu a defensora pública Mônica Aragão, enquanto conversava com a mãe e avó das vítimas, Rosângela Santos, e com outro familiar. “Eu só quero saber onde vou morar. Nossa vida foi destruída. Ontem, estávamos todos juntos, à noite, conversando. Parecia uma despedida. Hoje, acordei assustado e só vi a poeira subindo”, lembrou o pintor Jonas Lima, enquanto conversava com a defensora e retirava os alimentos da geladeira. Cunhado de uma das vítimas, o pintor mora na casa ao lado da que desabou e afirma que não conseguirá mais morar no local da tragédia e ainda corre o risco de ter sua casa interditada pela Defesa Civil de Salvador (Codesal). “Foi tanto trabalho para construir tudo isso”, acrescentou.