A deputada estadual, Manuela D’ávila, admitiu que pode abrir mão de sua pré-candidatura à presidência da república, por uma união de partidos de esquerda já no primeiro turno das eleições presidenciais.
No entanto, ela condiciona o posicionamento a um gesto do PT, que mantém a pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo com o petista preso, do PDT, que lançou o ex-ministro Ciro Gomes, e do PSOL, cujo pré-candidato é Guilherme Boulos.
Para Manuela, o PC do B não é um obstáculo à união das esquerdas, mas o partido não abrirá mão de seu nome, se as outras legendas não fizerem o mesmo em torno de um único projeto.
Manuela é deputada estadual pelo Rio Grande do Sul desde 2015. Antes disso, a candidata cumpriu dois mandatos consecutivos como deputada federal pelo estado e foi líder do partido na Câmara. D’Ávila é a terceira candidata que o partido lança desde sua fundação, sendo uma em 1930 e outra em 1945.