Dezessete casos da variante P.1 de Manaus foram confirmados até a última quarta-feira (3) na Bahia. Desse total, 10 (58,8%) necessitaram de hospitalização e três (17,6%) morreram. A informação foi confirmada na tarde desta sexta-feira (5) pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).
Os primeiros casos identificados pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) foram informados pela Sesab em 5 de fevereiro deste ano. Segundo o governo do estado, a variante P.1 é considerada mais infecciosa.
De acordo com o órgão estadual, os casos estão relacionados com os municípios de Salvador, Amargosa, Itabuna, Santa Luz, Irecê, João Dourado e Lauro de Freitas.
Além disso, seis casos da variante VOC B.1.1.7, do Reino Unido, também foram confirmados até a última quarta no estado. Segundo a Sesab, foram notificados nove casos, sendo seis confirmados e três ainda seguem em análise.
Esses casos, no entanto, estão relacionados aos municípios de Salvador, Feira de Santana, Ilhéus, Itapetinga e Lauro de Freitas. Nenhum deles precisaram de hospitalização e todos os pacientes estão curados.
Variantes em Feira de Santana
De acordo com a coordenadora do Comitê de Combate ao Coronavírus, Melissa Falcão, houve a confirmação de uma cepa da Nigéria.
“Tivemos uma confirmação da cepa nigeriana, não por transmissão comunitária. Uma pessoa que mora em Feira e esteve na Nigéria adoeceu quando chegou aqui, confirmamos essa contaminação pela cepa africana da Nigéria. Fizemos o rastreio de todos os contatos e só foi nessa paciente que conseguimos encontrar essa cepa, até o momento ”, conta Melissa.
Segundo Melissa, três pessoas foram identificadas com a variante B.1.1.33, sendo que em um paciente, a linhagem teria sido diagnosticada em dezembro do ano passado.
“O primeiro caso confirmado foi de 17 de dezembro. Já temos a variante circulando no nosso município desde dezembro, não é mais transmissão isolada, já é transmissão comunitária. A gente não conseguiu identificar a fonte de transmissão dessa paciente”, esclarece.
G1