No mês de março, o calendário marca no dia 17 o Dia Mundial da Tuberculose, data marcada para informar a população sobre a doença que, segundo o Ministério da Saúde, apenas em 2018, atingiu 75.717 brasileiros. Infectocontagiosa, ela inflama o pulmão e pode ser transmitida pela tosse ou espirro e por isso necessita-se uma detecção precoce.
“Um dos principais sinais de alerta é a tosse por período prolongado como três semanas”, explica a professora da UNIFACS e pneumologista, Tatiana Galvão. Outros sintomas citados pela professora são a febre vespertina (que ocorre no final da tarde) e perda de peso.
Para identificar a tuberculose, o diagnóstico pode ser feito a partir de alguns exames: o teste rápido molecular que pode gerar um resultado em até duas horas, o exame de escarro, e a radiografia pulmonar.
Tratamento
O tratamento é feito por meio de medicação oral. A especialista explica que para ser eficaz, precisa ser regular, de mês a mês e feito com acompanhamento do médico especialista que acompanha a evolução do caso mediante novos exames de escarro e radiografia dos pulmões.
“A taxa de pacientes que evoluem para cura quando seguem o tratamento regular é alta, a cada 100 pacientes, mais de 85 são curados. Por isso o diagnóstico precoce e o tratamento regular são as melhores chances de tratamento”, completa.
Tive contato com alguém com tuberculose, e agora?
Quem teve contato com uma pessoa diagnosticada com tuberculose, mesmo sem apresentar sintomas, pode garantir que a saúde se encontra em sua normalidade por meio dos testes de reação de Mantoux e pelo IGRA, onde se avalia a possibilidade de uma tuberculose latente. Caso o resultado seja positivo o paciente também já pode dar início ao tratamento.