Com 299 mortes relacionadas ao coronavírus até a terça-feira (14 de abril) e 6.511 casos relatados, segundo uma contagem da agência de notícias Reuters, a Dinamarca viu o número de mortes e hospitalizações relacionadas ao coronavírus cair e agora está enfrentando escolhas difíceis no ritmo e na ordem da reabertura da sociedade.
A decisão do governo de reabrir escolas e creches primeiro desencadeou um acalorado debate sobre equilibrar a economia e manter a população segura.
A primeira-ministra Mette Frederiksen defendeu a medida dizendo que permitiria que os pais voltassem ao trabalho e “fizessem a economia voltar a funcionar”.
Apesar da reabertura das escolas, segue proibida até 10 de maio a aglomeração de mais de 10 pessoas em um mesmo local, o que significa restringir boa parte das atividades econômicas. As fronteiras também seguirão fechadas até esta data, exceto para dinamarqueses e residentes.
Professores e funcionários trabalharam horas extras na semana passada para atender aos requisitos das autoridades, como manter uma distância de dois metros entre bebês e crianças em idade escolar.
Nonne Behrsin Hansen, mãe de dois filhos de 2 e 4 anos, decidiu manter os filhos em casa por enquanto.
“Não acho que seja certo que as crianças não possam abraçar todos os amigos, elas precisam ser separadas em pequenos grupos. Não é possível que as crianças não corram para o playground se encontrarem uma amiga”, ela disse.
R7