A empresa dona da lancha, a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos da Bahia (Agerba) e a Capitania dos Portos da Bahia são réus do processo movido pelas Defensorias Públicas Estadual e Federal por causa da tragédia.
O material ainda mostra as formas de assistência prestadas pela empresa às vítimas e familiares das 120 pessoas que estavam na embarcação no momento da tragédia, trazendo desde mapas de atendimento até notas fiscais dos diversos serviços prestados, entre eles o auxílio funeral, o apoio logístico para as equipes de salvamento, até o fornecimento de óculos e outros objetos pessoais para os envolvidos no acidente.
No total, de acordo com a empresa, foram realizados 88 atendimentos a sobreviventes e a familiares de 18 vítimas fatais.
Cinquenta e seis dos sobreviventes e as famílias dos 19 mortos tiveram contato direto com os representantes da CL. Ainda de acordo com o documento, foram realizadas 48 visitas domiciliares e 34 visitas institucionais. 37 pessoas receberam atendimento psicológico e foram realizados 135 atendimentos pelo telefone disponibilizado.
Entre as principais solicitações, o maior número foi de reembolso de bens e pertences pessoais (um total de 43), 39 foram por questões de saúde, 14 reembolso de medicamentos e 13 encaminhamentos para exames. Foram registradas 20 reclamações por perda de documentos e realizados 17 reembolsos de funeral, afirma a assessoria da CL Transportes Marítimos