A casa de Edmar Santos, em Botafogo, também foi alvo da operação policial e do Ministério Público, que cumprem mandado de busca e apreensão no local.
Existe a suspeita de corrupção em contratos emergenciais do governo do estado na área da saúde.
Segundo as investigações, houve várias irregularidades no contrato com a organização social Iabas. O valor desse contrato é de R$ 835 milhões. A Iabas foi contratada para construir sete hospitais de campanha, mas, até agora, apenas dois foram entregues: o do Maracanã e o de São Gonçalo.
Nessa semana, a Justiça do Rio de Janeiro decretou a quebra dos sigilos fiscal e bancário de Edmar Santos. Na segunda-feira, o ex-secretário foi chamado pela segunda vez para prestar esclarecimentos à Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), mas ele se negou a falar.
Ao contrário da primeira vez, Santos compareceu à videoconferência, que aconteceu via internet, mas o ex-secretário explicou à comissão especial da Alerj que não responderia a nenhuma das perguntas.
Os deputados estaduais estão investigando as decisões tomadas pela pasta que era comandada por Edmar Santos. A saúde do estado do Rio está em crise e membros da equipe dele já haviam sido presos – todos suspeitos de fazerem parte de um esquema de superfaturamento e desvio de dinheiro público.
R7