O número de casos de dengue e chikungunya dobrou no estado do Rio de Janeiro em 2019 quando comparado ao ano anterior. Outro dado que merece atenção é que o vírus tipo 2 da dengue, que causou uma epidemia em 2008 e voltou a circular com força em vários estados do Brasil este ano.
O médico e subsecretário da Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, alerta que para 2020 as pessoas devem ficar atentas ao tipo 2 da dengue. “Nós observamos esse ano a reentrada do vírus 2 em alguns estados. Lembrando que esse é aquele mesmo vírus que causou uma grande epidemia em 2008 no Rio de Janeiro”.
A analista de marketing Karoline Pereira dos Anjos ainda apresenta sintomas um ano após contrair chikungunya, como dor ao esticar o braço, pés inchados e mãos que perderam a força.
O trauma que ela tem do Aedes aegypti é grande. Karoline já foi diagnosticada com dengue duas vezes. “Mas a chikungunya foi a pior delas disparado”, avalia.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, de janeiro a outubro o mosquito já fez mais de 31 mil vítimas, o que representa 128% a mais que no mesmo período do ano passado. Os casos de chikungunya também mais que dobraram, com mais de 84 mil casos, número 125% maior que em 2018.
Todo cuidado é pouco para manter o Aedes aegypti bem longe. Técnica da Secretária Estadual de Saúde do Rio de Janeiro apontam que 80% dos focos estão nas residências. Na luta contra o mosquito, todo mundo precisa fazer a sua parte!
R7