Caso o projeto de lei aprovado pelo Senado Federal, de socorro aos Estados e municípios para combate à pandemia de covid-19, seja mantido pela Câmara dos Deputados, o Governo de Minas deve ter que se contentar com R$ 256 milhões a menos do que estava esperando.
Pelas contas da gestão de Romeu Zema (Novo), o Estado terá uma perda de R$ 3,250 bilhões em arrecadação somente nos meses de abril e maio, no entanto, caso o PLP 39 seja aprovado como está, Minas Gerais deve receber R$ 2,994 bilhões.
“Certamente, toda ajuda é bem-vinda, sobretudo, num período de agravamento da crise financeira. No entanto, os valores são menores do que a estimativa de perda de arrecadação nos meses de abril e maio, que é em torno de R$ 3,250 bilhões”, diz o Governo de Minas, em nota.
Ainda de acordo com informações do Executivo, o projeto prevê parcelar o montante em quatro vezes, de R$ 750 milhões, que deve ser transferidos, diretamente, a partir de maio.
Queda
O Governo de Minas calcula que poderá amargar perdas de mais de R$ 7,5 bilhões somente com queda de arrecadação em decorrência da pandemia de Covid-19. Com isso, o déficit ao final do ano, deve superar os R$ 20 bilhões
Confira a nota do Governo de Minas, na íntegra:
O PLP 39, que segue em tramitação no Congresso, prevê um repasse para MG de R$ 2,994 bilhões (recursos de livre movimentação) e de R$ 446 milhões (recursos carimbados, vinculados à Saúde para o enfrentamento ao Coronavírus).
Se o PLP for aprovado pela Câmara dos Deputados sem alteração, os recursos de livre movimentação serão distribuídos em 4 parcelas de R$ 750 milhões, a partir de maio.
Certamente, toda ajuda é bem-vinda, sobretudo, num período de agravamento da crise financeira. No entanto, os valores são menores do que a estimativa de perda de arrecadação nos meses de abril e maio, que é em torno de R$ 3,250 bilhões.
R7