Nesta quinta-feira (17), comemora-se o Dia do Patrimônio Histórico Nacional, e a partir de hoje monumentos do Centro Histórico de Salvador contarão com QR Codes – uma espécie de código de barras que pode ser lido através de aplicativos para smartphones e tablets. Eles direcionarão o usuário para um conteúdo explicativo sobre cada um dos monumentos. A inovação é o projeto #Reconectar, da Fundação Gregório de Mattos (FGM), que será lançado também nesta quinta e pretende contemplar, no total, 20 monumentos até o final do ano.
A primeira a receber o código é a estátua do Visconde de Cayru (1756-1835), economista e político, e um dos nomes envolvidos no movimento que levou à Independência do Brasil. De autoria do artista Pasquale de Chirico (1873-1943), a obra, feita em bronze e pedra calcária, é datada de 2 de julho de 1923.
Além da estátua do visconde, os outros quatro monumentos que receberão as primeiras plaquinhas com os códigos serão a estátua de Thomé de Souza, fundador da cidade e 1º governador-geral do Brasil; a estátua de Zumbi dos Palmares, ícone da resistência contra a escravidão; o busto do primeiro bispo do Brasil, Dom Pedro Fernandes Sardinha; e o monumento do poeta Castro Alves, na praça de mesmo nome.
Para ter acesso ao conteúdo, basta aproximar um celular ou tablet com um programa que lê esse tipo de código (há algumas opções de leitor de QR Code nas lojas de aplicativos, a maioria gratuita). Ao apontar a câmera para o código, um link automaticamente se abrirá com acesso à ficha técnica, contendo dados e um resumo sobre o personagem ou evento retratado naquela obra. Pensando em alcançar ainda mais gente, a fundação disponibilizou os textos também em inglês e espanhol, além do português.
De acordo com o presidente da FGM, Fernando Guerreiro já está nos planos da FGM a expansão do projeto, que pode até virar jogo. “Pode ser de perguntas e respostas, levando de um monumento a outro”, adianta. Segundo o presidente, outra expansão possível é que, futuramente, os QR Codes sejam instalados em casarões tombados e outros imóveis, como restaurantes antigos e famosos. O conceito do projeto nasceu dentro da própria instituição, tendo como idealizador Bruno Machado, assessor de comunicação.