O deputado Arthur Maia (PPS-BA) teceu críticas ao governo do prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro, em exclusividade ao programa Sociedade Urgente desta sexta-feira (4), da Rádio Sociedade da Bahia, apresentado por Adelson Carvalho.
Para Maia, Eures, que também é presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), não foi competente na decisão de sediar o Hospital Regional da Bacia do Corrente, que será construído em Santa Maria da Vitória, para Bom Jesus da Lapa, afirmando também que não tem “força política” para comandar a cidade.
“Eu sou a favor da construção de hospitais por melhorias à população, mas era para ser decidido por critérios técnicos. Se fosse em Bom Jesus da Lapa, ficaria mais próximo do Hospital Regional de Guanambi, mas em Santa Maria da Vitória, fica muito mais distante, à 160 km. Com isso, a cidade perdeu a sua condição de polo regional de saúde pela falta de força política do atual prefeito (Eures)”, esclareceu Maia.
O parlamentar também ressaltou que a decisão do governo em instaurar o Hospital em Santa Maria da Vitória representou “a falta de prestígio político que o presidente da UPB tem perante o governador (Rui Costa)”.
A reportagem da Rádio Sociedade da Bahia tentou entrar em contato com Eures Ribeiro, mas as ligações não foram atendidas.
Votação e reformas
Sobre a votação do parecer da denúncia contra o presidente Michel Temer, na Câmara dos Deputados, Arthur Maia, que votou a favor, disse que a sua decisão teve como objetivo favorecer “a estabilidade política e recuperação econômica do país”.“É inaceitável uma mera opinião do Ministério Público (MP) afaste o presidente (Temer). Se a decisão tivesse sido tomada, teríamos mais seis meses para aguardar o julgamento e o Brasil novamente perderia o comando”, destacou.
Por fim, Maia, que também é relator da Reforma da Previdência na Câmara, reforçou que é preciso aprovar as reformas para que o Brasil não mergulhe em outra crise econômica. “Estas reformas, caso não sejam aprovadas, o governo terá que correr para fazer uma reforma mais dura e severa, pois não devemos prosseguir neste momento de incertezas na política e na economia”, disse.