“Finalmente, um alívio para os sobreviventes a bordo. Acabamos e receber a notícia de que nos deram um porto seguro, em Palermo, na Sicília, 11 dias após o primeiro resgate no Mediterrâneo Central”, divulgou a Sea Watch, através de postagem no Twitter.
A ONG informou que os migrantes serão transferidos para um dos barcos colocados à disposição pelo governo italiano, para que cumpram período de quarentena, com o objetivo de detectar qualquer caso de infecção pelo novo coronavírus.
A diretora de Comunicação da Médico Sem Fronteiras, Hannah Wallace Bowman, que está na embarcação, havia feito um alerta no domingo, de que tripulação e sobreviventes estavam “totalmente exaustos” e que havia racionamento de água no interior do navio.
No Sea Watch 4, também estão os 130 migrantes que foram resgatados do navio humanitário Louise Michel, financiado pelo artista britânico Bansky, que precisaram ser evacuados.
Amanhã, o prefeito de Lampedusa, Totó Martello, e o presidente da região da Sicília, Nello Musumeci, foram convocados para ir à Roma, onde se reunirão amanhã com o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, para falar a situação de emergência na região.