A ação é coordenada pelo 1º DP (Sé) e tem apoio de agentes da 1º Delegacia Seccional (Centro). Ao todo, 60 policiais civis em 25 viaturas participam da operação.
O intuito da polícia é investigar o comércio irregular de telefones furtados e roubados. Segundo os investigadores, a ação busca obter informações para combater um núcleo de golpistas que utilizam os dados presentes nos celulares roubados para cometer crimes de estelionato.
De acordo com a polícia, parte do grupo não rouba os aparelhos, mas trabalha com os dados das vítimas, principalmente os bancários. Eles clonam os contatos da vítima, através de um software, e ligam para conhecidos para aplicar golpes. O uso de mensagens por meio de aplicativos de conversa também é comum no esquema.
Ainda segundo a Polícia Civil, a operação é um preparativo para a chegada de um novo sistema virtual de pagamentos, chamado Pix.
De acordo com levantamento da delegacia, em 31 de julho houve um roubo na região da Praça da Sé, onde um celular foi levado. As informações da vítima foram hackeadas e R$ 240 mil foram transferidos para 19 contas diferentes.
O material apreendido, como computadores, celulares e documentos, será encaminhado ao 1° DP.