Nesta reportagem vamos decifrar e finalmente descobrir a explicação técnica para tal questão. Se você tem alguma outra dúvida curiosa ou simplesmente quer passar a limpo alguma polêmica, deixe sua mensagem no campo de comentários, no fim desse texto.
Sedãs: porta-malas separado da carroceria
A primeira coisa que vem à mente é básica e física: os sedãs não têm limpador porque são divididos em três volumes. O terceiro deles é justamente o porta-malas e, devido a disso, o bagageiro fica em teoria “separado” do resto da carroceria – o que, de certa forma, tornaria mais difícil a instalação do mecanismo do limpador.
Certo? Na realidade, essa teoria não está errada, mas essa não é a resposta oficial dos fabricantes.
Segundo as montadoras, o motivo é puramente técnico e tem a ver com a aerodinâmica. Isso significa que, na visão das empresas que produzem carros, o sedãs não precisam de limpador traseiro porque a aerodinâmica desse tipo de carroceria reduz sozinha o acúmulo de sujeira e água no vidro, de forma satisfatória, portanto sem a necessidade do acréscimo de um limpador para fazer esse trabalho.
Acredite, a força gravitacional sobre um carro em movimento influencia diretamente na dirigibilidade, estabilidade, economia de combustível e até em como carro fica sujo. Neste caso do limpador traseiro, a turbulência provocada pelo rodar de modelos como SUVs, hatches, SWs faz com que água e sujeira subam para o vidro de trás sem a “proteção” do terceiro volume.
Tem mais explicação: a instalação desse equipamento em um sedã, além de exigir várias alterações nas características do automóvel, também ocuparia espaço no vão livre do porta-malas, algo impensável para um tipo de carroceria acostumada a roubar clientes de mercado justamente devido ao tamanho do compartimento para bagagens.
R7