O Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP) suspendeu Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, por 45 dias.
O dirigente foi punido por “desrespeitar membros da equipe de arbitragem ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões” na entrevista que deu logo após a final do Paulistão, em 8 de abril. Na ocasião, falou em “Paulistinha” e “campeonato manchado”. O gancho variava de 15 a 180 dias.
Rompido com a Federação Paulista desde o dia seguinte à decisão contra o Corinthians, o clube não enviou nenhum representante do julgamento.
A forma como a pena será cumprida não foi divulgada até o momento. A tendência é que Galiotte não possa ir aos vestiários durante os jogos e nem dar entrevistas no estádio.
O Tribunal também aplicou uma multa de R$ 10 mil ao Palmeiras pela infração de seu dirigente e uma outra multa de R$ 2 mil por atraso na entrada em campo.
O Palmeiras sustenta que houve interferência externa na anulação do pênalti de Ralf sobre Dudu, no segundo tempo da final. O clube solicitou ao TJD-SP que julgasse a impugnação da partida, mas o órgão arquivou o caso. O Verdão, então, entrou com um mandado de garantia para que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) obrigue o TJD-SP a analisar o mérito. A resposta é aguardada para esta semana.
R7