Os três homens, com idades entre 18 e 30 anos, que foram liberados de um cativeiro no bairro de São Cristóvão, em Salvador, disseram ter sido torturados por supostamente serem informantes da polícia, conhecidos popularmente como “X-9”.
Nesta semana, na terça-feira (29), um casal de idosos foi agredido e morto carbonizado, no município de Vera Cruz, Região Metropolitana de Salvador, sob a mesma alegação de que seriam informantes policiais.
Em ambos os casos, as polícias Civil e Militar não confirmaram que as vítimas passavam informações sobre o tráfico de drogas. Até o momento, nenhum suspeito de envolvimento com ambos os casos foi identificado e preso.
Caso na capital
Três homens são libertados de cativeiro em Salvador; vítimas eram torturadas por serem supostos informantes — Foto: Divulgação/Polícia Militar
O caso aconteceu na Rua Lessa Ribeiro, em São Cristóvão, na quarta-feira (30). As vítimas foram encontradas enquanto policiais militares faziam rondas no bairro e avistaram homens armados correndo por uma viela. Os agentes chegaram a trocar tiros com os suspeitos, mas eles conseguiram fugir.
Durante buscas, os policiais descobriram uma casa que era usada pelos criminosos como cativeiro e localizaram três vítimas. Os homens estavam amarrados e relataram que eram torturados.
As vítimas contaram aos policiais que os suspeitos de tráfico os torturavam, por acharem que eram informantes da polícia. Os três homens foram levados para a Central de Flagrante, para registrar a ocorrência. Os suspeitos estão sendo procurados pela polícia.
Caso em Vera Cruz
Casal morre após ser espancado em vera Cruz. — Foto: TV Bahia
Em Barra do Pote, no município de Vera Cruz, na Ilha de Itaparica, um casal morreu após a casa onde eles moravam ter sido invadida e incendiada, na madrugada de terça-feira (29). As vítimas são Paulo de Souza Rodrigues, de 65 anos, e Magnólia da Silva, de 55 anos.
Quatro homens armados foram até o imóvel e acordaram as vítimas com gritos e xingamentos. O idoso foi espancado pelos suspeitos e a outra vítima, Magnólia, conseguiu fugir para a casa vizinha, que pertence ao filho dela.
G1