A cada testemunha que se coloca frente à juíza Pamela Chen, que preside o Julgamento da Fifa em Nova York, o nome de Ricardo Teixeira surge entre os dirigentes citados no escândalo de corrupção.
O ex-presidente da CBF é um dos 42 réus do caso, mas não é processado, tampouco julgado nos Estados Unidos porque está no Brasil, que não extradita seus cidadãos.
Entretanto, de acordo com o seu advogado, Michel Asseff Filho, Teixeira poderá comparecer à Corte para se defender desde que seja intimado formalmente, mas não cogita um acordo de delação.
“A gente precisa ter acesso a estas acusações, de quais delatores e quais os fatos abordados por eles. O que eles disseram, se mostraram provas para comprovar essas acusações”, questionou Asseff Filho em contato com o R7. “Tudo o que o Ricardo Teixeira gostaria é de se defender. Acontece que ele precisa ser formalmente intimado pela Justiça norte-americana para que faça isso e, até hoje, não aconteceu”.
Entre outras coisas, Ricardo Teixeira é suspeito de ter dividido com o empresário J. Hawilla, da Traffic, uma propina de US$ 30 milhões (R$ 96 milhões) por terem fechado um acordo recordista em cifras com a Nike em 1996.
R7