Um estudo desenvolvido por pesquisadores da Academia de Neurologia dos Estados Unidos revelou que a sídrome das pernas inquietas está relacionada a uma redução significativa da espessura do tecido cerebral. Essas pessoas apresentam alterações em uma parte do cérebro fundamental para o processamento de informações sensoriais, observou a pesquisa. A síndrome leva a uma necessidade de mover os membros inferiores o tempo inteiro. Segundo o jornal O Globo, foram analisadas ressonâncias magnéticas de dois grupos de pessoas: 28 com graves sintomas da síndrome e 51 sem o transtorno. Em comparação a pacientes saudáveis, os portadores da síndrome apresentavam redução de 7,5% na espessura média do tecido do córtex somatossensorial. “Nosso estudo, que acreditamos ser o primeiro a mostrar mudanças no sistema sensorial com a síndrome das pernas inquietas, encontrou evidências de mudanças estruturais no córtex somatossensorial do cérebro, a área onde as sensações são processadas. É provável que os sintomas estejam relacionados com as alterações patológicas nesta área”, afirmou Byeong-Yeul Lee, PhD da Universidade de Minnesota. Os cientistas identificaram ainda a redução de fibras nervosas que conectam os dois lados do cérebro.
Bahia Notícias