A maior parte da absorção de nutrientes ocorre no intestino, bem como a secreção e produção de hormônios importantes para a saúde e bem estar, o que torna o intestino o órgão mais importante para a saúde, ou seja, o equilíbrio na microbiota intestinal é o primeiro passo para quem busca longevidade e qualidade de vida
“A microbiota intestinal é composta por bactérias benéficas e patogênicas, mas para que o intestino tenha um funcionamento ótimo é preciso que haja um equilíbrio entre essas populações. O desequilíbrio pode ocorrer por fatores internos ou externos, incluindo o tipo de parto, alto consumo de alimentos industrializados, uso de antibióticos, mau uso de suplementação, fatores genéticos, idade, intolerância alimentar, entre outros fatores. Esse desequilíbrio gera a diminuição de bactérias benéficas e aumento de patógenos, caracterizando um quadro de disbiose”, explica a nutricionista Caroline Costa.
Gases, estufamento, constipação ou diarreia, dor de cabeça, cansaço, fadiga, necessidade contínua de comer doces e alimentos açucarados, candidíase de repetição, doenças cardiovasculares e desordens no sistema nervoso central, são alguns sintomas do intestino disbiótico.
Mas, como resolver a questão? A principal estratégia para modular o intestino desequilibrado é retirar o que está inflamando, ou seja, restringir alimentos processados, glúten e álcool, assim como diminuir de forma significativa o consumo de carne vermelha, leguminosos, leite e seus derivados. Junto à dieta, utiliza-se suplementos como enzimas digestivas, fibras prebióticas, anti inflamatórios intestinais e probióticos, que são microrganismos vivos que agem no trato gastrintestinal, melhorando o balanço microbiano intestinal.
“Inúmeros estudos, inclusive, relacionam a saúde intestinal com a obesidade, depressão, emagrecimento, imunidade, cérebro e longevidade, mostrando a sua importância em todos os aspectos da saúde. Para ter um corpo saudável é preciso ter um intestino saudável, completa Caroline.