O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai iniciar uma investigação de supostos “showmícios” do ex-vocalista do Pink Floyd, Roger Waters, no período em que realizou apresentações em capitais do Brasil.
Segundo o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), em uma ação movida contra Fernando Haddad (PT) e a produtora do show TF4 Entretenimento, o artista estaria no país realizando campanha eleitoral irregular. A decisão do ministro Jorge Mussi foi proferida no último sábado (27).
Durante as apresentações no Brasil, Waters exibiu o nome de Bolsonaro em uma lista de “neofacistas” e a hashtag “Ele Não”. No show em Salvador, na Arena Fonte Nova, ele prestou homenagem a Moa do Katendê, morto em uma briga política, e no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, homenageou a vereadora Marielle Franco, assassinada a tiros este ano.
Durante o segundo turno, o ministro da Cultura do governo de Michel Temer (MDB), Sérgio Sá Leitão, acusou o artista de receber R$ 90 milhões para “fazer campanha eleitoral disfarçada de show”.
O candidato derrotado, Fernando Haddad (PT), se pronunciou no Twitter e minimizou a acusação. “Confesso que amo Pink Floyd e odeio ditaduras: isso seria um crime?”, indagou.
Varela Notícias