A fim de prestar satisfação acerca das tratativas de parceria junto a Arena Fonte Nova para mudança do mando de campo e geração de novas receitas ao ECV, comunicamos a Nação Rubro Negra que, após mais de 100 dias de intensas negociações que contou com a participação dos mais variados atores (Governo do Estado e Concessionária Arena Fonte Nova), o Esporte Clube Vitória ingressou no dia 19/08/2019 requerimento derradeiro, destinado a formalizar o posicionamento da referida Concessionária, razão pela qual encontramo-nos no aguardo da manifestação final daquela Concessionária, prevista para ocorrer nas próximas horas.
Salientamos que ao longo de toda negociação, o Esporte Clube Vitória posicionou-se de modo a compatibilizar não apenas a legalidade do uso daquele equipamento frente a uma pretensa ilegal e imoral exclusividade, mas, também de modo a assegurar a rentabilidade econômico e social de todos os partícipes.
Assim, estando certos do compromisso daquela Concessionária para com os termos do Contrato de Parceria Público Privado firmada junto ao Estado da Bahia, bem como na posição republicana do Governo do Estado na defesa do amplo acesso das instituições esportivas aquele equipamento, informamos que em breve comunicaremos a Nação Rubro-Negra todos os detalhes necessários a correta compreensão sobre o assunto.
Fonte Nova
“Com base no seu Contrato de Concessão, a Arena Fonte Nova só pode fechar um novo contrato, respeitando a isonomia dos que já estão em vigor. Contudo, o Esporte Clube Vitória não aceita todas as condições previstas no contrato de longo prazo que a Arena dispõe hoje com o Esporte Clube Bahia”, diz trecho da nota.
Contudo, o consórcio reforça que “o Vitória não está limitado apenas a formalização de contratos a longo prazo, podendo, sim, realizar jogos esporádicos na Arena, como aconteceu entre os anos de 2013 a 2017”.
Na última segunda-feira (19), em comunicado divulgado em seu site oficial, o Vitória afirmou que havia ingressado com um requerimento pedindo um posicionamento formal da Arena.
No início deste mês, o presidente do clube, Paulo Carneiro, reclamou do tratamento do dado pelo governo do estado à agremiação. Na visão dele, a administração estadual adotou o Bahia como seu único clube na Bahia, e indicou que aguardava o “chamado para anunciar a chegada do Vitória na Fonte Nova, gozando dos mesmos direitos e privilégios do Bahia”