Após ter o nome incluído no inquérito que apura indícios de pagamento de propina pela Odebrecht na Secretaria de Aviação Civil o presidente Michel Temer discutiu nos últimos dias com seus ministros, advogados e auxiliares qual a melhor estratégia jurídica para o caso.
Temer avalia se entrará com uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) para sobrestar (suspender) a investigação.
O Planalto avalia que, ao menos, três dos 11 ministros são a favor da tese. E outros três ou quatro, a favor de que o presidente pode ser investigado, mas não processado. Este foi exatamente o argumento usado pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para pedir a inclusão do presidente no inquérito.
Para o presidente, a Constituição determina que um presidente não pode ser investigado por crimes anteriores ao mandato porque isso geraria uma instabilidade para o país.